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quarta-feira, 20 de março de 2013

Peixes


Esta é mais uma classe de seres vivos que se pode encontrar em Barrô. É a mais numerosa e provavelmente a mais antiga de todos os seres vertebrados. Encontram-se espalhados um pouco por todo o globo mas mais frequentes em zonas húmidas e com disponibilidade alimentar.

Os peixes possuem guelras para respirarem o oxigénio presente na água e só assim conseguem sobreviver em meio subaquático. Por outro lado esta característica não permite que hajam trocas gasosas na ausência de água sendo as secas, o que estes seres mais temem.

Em Barrô só os temos devido à passagem do Rio Cértima, que vou passar a apresentar. Este rio nasce na Serra do Buçaco e vai desaguar à lagoa natural da Pateira de Fermentelos, percorrendo cerca de 43 quilómetros. 
Apesar de ter pequenas dimensões e de existir alguma poluição consegue reunir um número razoável de espécies piscícolas. Destaque para o Pimpão (Carassius auratus), a Carpa (Cyprinus carpio), o Góbio (Gobio lozanoi) e o Ruivaco (Chondrostoma occidentale) que existem em maior abundancia. Outras espécies que também se podem encontrar como a Perca-Sol (Lepomis gibbosus), Peixe rei (Atherina boyeri), Pardelha ou Verdemã-comum (Cobitis paludica), Barbo (Barbus bocagei), Boga-portuguesa (Chondrostoma lusitanicum), Enguia-Europeia (Anguilla anguilla), Esgana-Gata (Gasterosteus aculeatus aculeatus) e Gambúsia (Gambusia holbrooki).

Estas foram as espécies que fui identificando ao longo destes anos e que foram localizadas entre a ponte da Murta e a ponte do Parque do Silveiro, cerda de 5 quilómetros de rio.

E aqui algumas das fotos que capturei dos espécimes, gostava muito mas ainda não tenho de todos os que mencionei em cima:

Carpa

Enguia-Europeia

Boga-Portuguesa

Verdemã

Talvez um Escalo


Perca-Sol

Ruivaco
Góbio

Góbio
Pimpão-Vermelho
Obrigado

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mamíferos


 Os mamíferos são o tipo de animais com mais semelhanças com os humanos, porque também nós somos mamíferos…
São animais vertebrados de sangue quente mais evoluídos a face da terra o que lhes permite estarem distribuídos por todo o globo enfrentando as todas as estações do ano. Muitos adotam estratégias de ultrapassar estações mais desfavoráveis, como o inverno, alguns hibernam outros reduzem, em muito, as suas atividades. A maioria é revestida de pelo para ajudar a manter constante a temperatura corporal. Podem alimentar-se de todo o tipo de alimentos. As fêmeas possuem glândulas mamárias que segregam leite a fim de alimentarem as suas crias.
Em Barrô trata-se da classe menos numerosa em estado selvagem e ainda mais difícil de observar visto que grande parte da sua actividade dá-se durante a noite. Muitas vezes andam tão perto de nós que nem acreditamos…  
Os seus grandes inimigos, além dos predadores naturais, são os automóveis. 
Até ao momento foram ainda poucos os que consegui ver e ainda menos os que fotografei. E sempre com a ajuda dos cães e gatos que tenho cá em casa.
Vou passar a mostrar-vos:


Ouriço-cacheiro

Coelho-Bravo juvenil

Toupeira

Toupeira



quarta-feira, 9 de maio de 2012

Arbustos


Pela definição, arbusto é um vegetal lenhoso de caule ramificado desde a base e que não atinge mais de 4 metros de altura. Em Barrô a diversidade de arbustos é muito grande, nos passeios que fiz pelas matas consegui encontrar muitas espécies mas ainda estou longe do fim da lista, portanto à medida que for registando as espécies vou adicionando. Tentarei sempre colocar o nome da espécie.  

Tojo

Queiró


Loureiro

Marmelo


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Os Relâmpagos

O tempo instável e uma noite de muita trovoada aqui na zona, em que consegui mais uma foto de relâmpagos, deram-me entusiasmo para criar um tópico exclusivamente dedicado aos relâmpagos.
A grande maioria dos relâmpagos tem origem em nuvens resultantes da instabilidade convectiva quando esta já está num elevado nível de formação. Para que exista um relâmpago as gotículas de água e os cristais de gelo existentes no interior dessas nuvens tornam-se eletricamente carregados e colidem uns com os outros ganhando ou perdendo eletrões. As partículas negativamente carregadas amontoam-se  na base da nuvem e as positivamente carregadas no topo, quando a carga negativa é demasiado intensa é descarregada sob a forma de relâmpago.
Na natureza existem dois tipos de relâmpagos. Os que são responsáveis pelas descargas elétricas negativas e os que são responsáveis peles descargas elétricas positivas.
As descargas elétricas negativas (DEN) são as que não atingem o solo, normalmente acontecem no interior da nuvem ou então saem e regressam à nuvem. São descargas que em relação às positivas são menos intensas e por isso os prejuízos associados a estas são quase nulos.
Em contra partida as descargas elétricas positivas (DEP) são as que atingem o solo. Estão relacionadas com o topo da bigorna (topo da nuvem) da nuvem, que só se forma em correntes convectivas muito intensas, estas descargas podem ser dez vezes mais potentes que as negativas. Como tem maior intensidade são muito mais perigosas, além disto nem sempre a bigorna se localiza verticalmente por cima da zona de tempo mais severo fazendo com que estes relâmpagos caiam em zonas inesperadas apanhando todos desprevenidos e por vezes causando grandes prejuízos.




Relâmpago  nuvem-nuvem, DEN
Relâmpagos nuvem-solo, DEP 
Relampago nuvem solo, DEP

Relâmpago  nuvem-solo, DEP

Relâmpago no interior da nuvem, DEN

Relâmpago no interior da nuvem, DEN

Os relâmpagos desta noite, DEP

sábado, 10 de setembro de 2011

Aracnídeos

Aracnídeos

Estes seres vivos pertencem ao grande grupo do filo dos artrópodes. Distinguem-se facilmente dos insectos porque apresentam quatro pares de patas e não possuem antenas. Os aracnídeos têm um esqueleto externo rígido e possuem o corpo dividido em duas partes: a anterior (prossoma), que resulta da fusão entre cabeça e tórax e é revestida por uma carapaça bastante dura, e a posterior (opistossoma), equivalente ao abdómen, que é normalmente mole e bolbosa.
No prossoma encontram-se os olhos e seis pares de apêndices: duas quelíceras, dois pedipalpos e os quatro pares de patas. Os olhos das aranhas são simples e imóveis, ao contrário do que acontece com alguns artrópodes, facultam ao ser visão de 360 graus. Muitas espécies possuem dois tipos de olhos: os diurnos (escuros e geralmente mais proeminentes), e os nocturnos (brilhantes à luz e menos proeminentes). As quelíceras são utilizadas no processo de alimentação e servem para segurar as presas e também para lhes injectar o veneno. Os pedipalpos assemelham-se a pequenas patas e são utilizados para a o manuseamento, captura e mastigação das vítimas, para a recolha de objectos e para limpeza do corpo entre outros.
No opistossoma encontram-se os órgãos vitais como o coração, os pulmões e o intestino. Esta parte do corpo é muito variável de forma, de tamanho e de coloração
Uma característica interessante destes animais é que realizam digestão extra corporal, uma vez imobilizada a presa, a aranha regurgita sucos digestivos que liquefazem os tecidos, podendo assim absorver o líquido resultante para posterior absorção por parte do organismo.
Em Barrô as espécies são muito diferentes entre si como em todo o lado. Podem-se encontrar por toda a parte até nas nossas casas. Alguns estudos concluíram que poderão existir cerca de cinco milhões por hectare de pastagem.
Apresento-vos alguma fotos que recolhi com a possível identificação da respectiva espécie:

Aranha-de-jardim








Pisaura mirabilis 




Aranha-de-cruz

Aranha de Pernas Longas



Aranha Caranguejo